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O presidente da Rússia, Vladimir Putin, durante a coletiva de imprensa desta quinta-feira (14)
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, durante a coletiva de imprensa desta quinta-feira (14)| Foto: EFE/EPA/MAXIM SHIPENKOV

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, fez novas críticas à situação na Faixa de Gaza, que chamou de “catástrofe”, e negou que o conflito no Oriente Médio tenha “qualquer semelhança” com a guerra que seu país está travando na Ucrânia, que é condenada pela comunidade internacional e que já resultou em 70 mil pessoas mortas e 120 mil feridas, bem como em uma crise humanitária, segundo um levantamento do jornal americano The New York Times, citando dados fornecidos por autoridades americanas.

Segundo Putin, que deu as declarações durante sua coletiva de final de ano realizada nesta quinta-feira (14), a Faixa de Gaza é o “maior cemitério infantil do mundo”. O líder russo disse que “todos” podem ver a diferença entre o que chamou de “operação militar especial” russa na Ucrânia e o que está acontecendo no enclave palestino.

“Nada parecido acontece na Ucrânia”, disse Putin.

A ofensiva de Israel em Gaza está em curso desde os ataques terroristas do Hamas contra o Estado judeu, que vitimaram mais de mil pessoas, e tem como objetivo principal eliminar o grupo terrorista palestino e libertar os demais reféns que estão sob seu controle.

“Alerta” para Argentina

Ainda em sua coletiva de imprensa, Putin também comentou sobre a anunciada dolarização da economia argentina pelo novo governo do presidente libertário, Javier Milei. Ele “alertou” que essa medida implica em uma “perda significativa de soberania”, mas ressaltou que a decisão do governo Milei faz parte do "direito soberano de cada país”. No entanto, advertiu que "uma ligação estrita da moeda nacional ao dólar ameaça com graves consequências socioeconômicas".

No início desta semana o Kremlin garantiu que a Rússia está interessada em desenvolver relações com a Argentina e se concentrará em “interesses comuns” na interação com o governo Milei. (Com Agência EFE)

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