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O presidente russo Vladimir Putin participa de encontro virtual com o líder chinês Xi Jinping, 15 de dezembro
O presidente russo Vladimir Putin participa de encontro virtual com o líder chinês Xi Jinping, 15 de dezembro| Foto: EFE/EPA/MIKHAIL METZEL / SPUTNIK / KREMLIN POOL

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, e o mandatário chinês, Xi Jinping, realizaram nesta quarta-feira uma reunião virtual que durou uma hora e meia, na qual os dois líderes destacaram o excelente nível das relações bilaterais, informou o Kremlin.

Xi disse que embora seu país e a Rússia não sejam aliados, o estado atual de seu relacionamento "ultrapassa esse nível devido à sua eficácia", disse o assessor do Kremlin, Yuri Ushakov, em uma entrevista coletiva por telefone no final da cúpula.

"Os líderes constataram que as relações atingiram um nível sem precedentes", afirmou.

Durante a reunião virtual, a segunda de Putin e Xi em um ano, ambos discutiram questões de cooperação bilateral e a agenda global. "Foi uma conversa entre dois colegas, dois amigos", sublinhou Ushakov.

Ele acrescentou que a China apoia a Rússia em seu desejo de obter garantias de segurança da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) para evitar uma futura expansão da Aliança para o leste.

"O presidente (chinês) enfatizou que apoia as demandas da Rússia sobre garantias", disse. A China entende o que preocupa a Rússia nas suas fronteiras ocidentais, acrescentou.

Putin também informou Xi sobre o resultado da reunião virtual com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, na semana passada.

"O presidente observou que, em geral, a conversa (com Biden) foi substantiva e útil", disse Ushakov, acrescentando que Putin explicou a Xi as ameaças aos interesses nacionais da Rússia por parte dos EUA e da Otan que "aproximam suas infraestruturas militares das fronteiras da Rússia".

Os dois líderes criticaram a Cúpula da Democracia promovida pelos Estados Unidos, que, segundo Putin e Xi, tem como objetivo criar novas linhas divisórias.

Putin e Xi também avaliaram negativamente a criação de novas alianças na região Ásia-Pacífico, promovidas pelos EUA, uma vez que, segundo o assessor do Kremlin, geralmente viola "o regime e os pilares da não-proliferação global e aumenta o nível de tensão militar na região".

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