O primeiro-ministro da Rússia, Vladimir Putin, disse hoje que os serviços especiais do país abandonaram a prática da era soviética de matar traidores.
Respondendo a uma pergunta sobre se ele já havia ordenado que os serviços especiais assassinassem traidores, Putin disse, durante uma sessão transmitida ao vivo pelas televisão e rádios estatais, que tal prática foi encerrada junto com a União Soviética. Ele também declarou que o "animal" que traiu os dez espiões russos que foram detidos nos Estados Unidos neste ano não vai viver com felicidade.
Putin se reuniu com os dez agentes e cantou com eles canções patrióticas. Eles voltaram ao país de origem após uma troca de espiões pouco depois de terem sido detidos. O primeiro-ministro os elogiou mais uma vez hoje e se referiu ao oficial da inteligência suspeito de trair os companheiros como um "suíno".
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