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Putin chega para visitar o agrupamento militar Dniepr, em Kherson: foi a primeira passagem do presidente russo pela região e por Luhansk desde as anexações contestadas do ano passado
Putin chega para visitar o agrupamento militar Dniepr, em Kherson: foi a primeira passagem do presidente russo pela região e por Luhansk desde as anexações contestadas do ano passado| Foto: EFE/EPA/SPUTNIK/KREMLIN

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, visitou as regiões ucranianas de Kherson e Luhansk pela primeira vez desde que Moscou anexou os dois oblasts (juntamente com Donetsk e Zaporizhzhia) por meio de referendos considerados irregulares pela comunidade internacional, realizados em setembro do ano passado.

Segundo comunicado do Kremlin, Putin visitou o quartel-general do agrupamento militar Dniepr na região de Kherson e o quartel-general da Guarda Nacional na região de Luhansk.

“É importante para mim ouvir sua opinião sobre a situação, ouvi-los e trocar informações”, afirmou o presidente, em um vídeo divulgado pelo Kremlin. Houve dúvidas sobre a data da visita, porque Putin desejou às tropas uma feliz Páscoa, celebrada pelos ortodoxos no domingo (16).

Entretanto, nesta terça-feira (18), o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse a repórteres que a visita ocorreu na segunda-feira (17).

“Foi ontem. De fato, o presidente disse, ao presentear com um ícone, que é Páscoa. O fato é que nossa Páscoa dura 40 dias, continuamos comemorando, agora temos a semana da Páscoa. Por isso é errado prestar atenção a essa frase e fazer hipóteses sobre algo que nunca foi real. A viagem aconteceu ontem”, disse o porta-voz do Kremlin.

Não foi a primeira visita recente de Putin a territórios invadidos da Ucrânia: em março, ele esteve na Crimeia, ocupada desde 2014, e em Mariupol, em Donetsk. Entretanto, o presidente russo não havia ido a Kherson e Luhansk desde a anexação das duas regiões.

A visita causou indignação entre os ucranianos – no Twitter, Mykhailo Podolyak, assessor do presidente Volodymyr Zelensky, disse que “a degradação de Putin é impressionante” e que a passagem pelas regiões anexadas foi “um ‘tour especial’ do autor de assassinatos em massa pelos territórios ocupados e arruinados para apreciar os crimes praticados por seus minions pela última vez”.

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