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O quarto suspeito de ser um dos homens-bomba envolvidos nas explosões da semana passada em Londres foi identificado como um britânico nascido na Jamaica, informaram a Sky News e a BBC nesta quinta-feira, citando fontes de segurança. Lindsey Germaine (chamado também pela imprensa de Germain Morris Lindsay) vivia numa casa em Aylesbury, a noroeste de Londres. A casa foi vasculhada na noite de quarta-feira. Ele teria sido o responsável pelo ataque entre King's Cross e Praça Russel, em que pelo menos 21 pessoas morreram. A imprensa chegou a dizer que era um adolescente, mas, a Sky News agora sustenta que ele estava na faixa dos 30 anos.

A polícia, que não confirmou oficialmente a identidade do quarto suspeito, divulgou, na tarde desta quinta-feira, imagens do jovem que explodiu o ônibus da linha 30, na Praça Tavistock. Uma das imagens foi feita por câmeras de segurança e mostra Hasib Hussain de pé, com uma mochila grande nas costas - onde a polícia acredita que ele estivesse levando a bomba, de cerca de 5 quilos. Hussain, que vivia em Leeds, tinha 19 anos. Ele é britânico de origem paquistanesa, como os dois outros suspeitos.

As imagens de circuitos internos de TV comprovaram que Hussain viajou de Luton para Londres de trem no dia do atentado. Logo depois de chegar, ele tomou o ônibus número 30, que tivera seu itinerário modificado por causa das explosões no metrô. A bomba no ônibus explodiu às 9h47m do dia 7, quase uma hora depois das três explosões no metrô de Londres.

Mais cedo, o chefe da Scotland Yard, Ian Blair, confirmara oficialmente que os atentados de 7 de julho foram ações suicidas.

Dados não oficiais identificam os outros dois rapazes envolvidos no ataque como: Shehzad Tanweer, de 22 anos, morador de Leeds; e Mohammed Sadique Khan, de 30, morador de Dewsbury, no mesmo condado.

Vários jornais identificaram outros suspeitos que estariam sendo perseguidos pela polícia. Um deles foi descrito como um estudante egípcio de química da Universidade de Leeds, que vivia no mesmo bairro dos suicidas e desapareceu dias antes do ataque.

Outro foi descrito como um agente britânico da Al-Qaeda, que teria entrado no país por mar há três semanas e saído novamente horas antes das explosões.

Em Aylesbury, cidade comercial a 64 quilômetros de Londres, a polícia continua a vasculhar a casa que pode ser de Germaine, em busca de pistas sobre o planejamento do ataque, o primeiro na Europa Ocidental a usar suicidas. Os policiais ocuparam a casa na quarta-feira, mas ainda não fizeram prisões nem encontraram explosivos.

As autoridades também interrogaram um homem de 29 anos preso na terça-feira sob suspeita de "encomendar, instigar ou preparar atos de terrorismo".

Nesta quinta-feira em Leeds, a polícia desocupou várias casas, uma mesquita e uma escola. A área isolada fica perto das residências das famílias onde viviam três dos suicidas.

Os jornais britânicos amanheceram nesta quinta-feira repletos de detalhes sobre os autores do ataque. "O garoto que cresceu para explodir o ônibus número 30", era a manchete do jornal "The Independent", ao lado de uma foto de Hussain aos 10 anos.

Já o "Guardian" publicou a foto e a história de Shahara Islam, de 20 anos, uma das vítimas da explosão no ônibus. Assim como os suicidas, ela também era uma muçulmana nascida na Grã-Bretanha.

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