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Eleições nos EUA

“Rebeldia” de Sarah Palin aumenta tensão no Partido Republicano

Nova Iorque - A campanha de John McCain acaba de descobrir que seu pior inimigo não é o democrata Barack Obama. A queda nas pesquisas de intenção de voto nos estados decisivos levaram a candidata a vice, Sarah Palin, a se rebelar contra as ordens do Comitê Central Republicano, aumentando as tensões dentro do Partido Republicano. Sarah fez um longo discurso sobre seu novo guarda-roupa num comício em Tampa, na Flórida: ela decidiu usar suas próprias roupas e recusar a coleção que foi comprada por US$ 150 mil em lojas de luxo como a Saks, na Quinta Avenida, em Nova Iorque.

A decisão da governadora do Alasca fez com que John McCain desse uma entrevista para a tevê NBC, dizendo que um terço do guarda-roupa de luxo já havia sido devolvido e que o restante seria doado para instituições de caridade.

O problema é que começou o salve-se quem puder do lado republicano e Sarah Palin não quer ser apontada depois do dia 4 como o bode expiatório de uma derrota que deveria estar na conta dos que planejaram a campanha republicana.

Além de trocar o guarda-roupa, Sarah Palin decidiu também soltar o verbo. Ela agora faz pelo menos dois talk shows em rádio por dia, e responde a perguntas rápidas das tevês locais no seu roteiro de viagem.

Aumentando ainda mais a tensão interna no partido, também começam a aparecer candidatos tentando descolar sua campanha de John McCain e George W. Bush. Um exemplo é a campanha do senador John Sununu, em New Hampshire, que num anúncio de tevê acusa sua adversária democrata, Jeanne Shaheen, de "elogiar Bush".

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