• Carregando...

Uma advogada e o gerente da cafeteria Lindt são os dois reféns que morreram na segunda-feira (15) no sequestro em Sydney, que acabou com a intervenção da polícia. O sequestrador também morreu, e seis ficaram feridos. A polícia defendeu a decisão de intervir, dizendo que mais pessoas poderiam ter morrido.

A australiana Katrina Dawson, 38 anos, trabalhava como advogada e era mãe de três crianças, enquanto seu compatriota Tori Johnson, 34, trabalhava como gerente da cafeteria atacada, segundo a emissora ABC.

A brasileira Marcia Mikhael está entre os feridos e vai passar por uma cirurgia simples para retirar estilhaços da perna e do pé esquerdos.

Os feridos são cinco mulheres, três delas com ferimento de bala, e um agente policial, que foram atendidos em hospitais da região. Todos eles permanecem em condição estável, confirmou a polícia em comunicado.

O canal de TV Channel 9 afirmou que aparentemente Johnson, o gerente, tentou desarmar o sequestrador, identificado como Man Haron Monis, o que motivou a intervenção policial.

A polícia não ofereceu detalhes do ocorrido no interior do Lindt Chocolate Café, situado na zona financeira de Martin Place.

O primeiro-ministro australiano, Tony Abbott, e o presidente do estado de Nova Gales do Sul, Mark Baird, ordenaram o içamento a meio mastro da bandeira nacional nos edifícios públicos em sinal de respeito e luto pelas vítimas

Ação da polícia

A polícia australiana defendeu nesta terça-feira (16) sua intervenção armada na cafeteria. Os policiais decidiram entrar no local quase 17 horas após o início do sequestro.

"Se (os policiais) não tivessem entrado, haveria mais mortos. Eles salvaram vidas", disse Andrew Scipione, comissário de polícia do Estado de Nova Gales do Sul, cuja capital é Sydney.

"Eles não tinham opção", disse o comissário de polícia. No entanto, as autoridades abriram uma investigação independente para esclarecer o ocorrido.

Sequestrador

O sequestrador era um radical iraniano que chegou à Austrália em 1996, quando lhe foi concedido asilo político. Man Haron Monis foi considerado culpado em 2012 por enviar ameaças a famílias de oito soldados australianos mortos no Afeganistão. Também era acusado de ser cúmplice no assassinato da ex-mulher e de agressões sexuais; estava sob fiança.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]