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Diálogo

Regime e oposição voltam a negociar e trocam acusações

Dificuldades da ajuda humanitária e o progresso pequeno das negociações de paz estão entre as críticas dos dois lados

Civis caminham até um ponto de encontro de onde seriam tirados de Homs sitiada | Thaer Al Khalidiya/Reuters
Civis caminham até um ponto de encontro de onde seriam tirados de Homs sitiada (Foto: Thaer Al Khalidiya/Reuters)

As negociações sobre a guerra civil na Síria foram retomadas ontem em Genebra, dez dias após a primeira rodada de diálogo, que terminou sem acordo. As delegações voltam a dialogar trocando acusações sobre a violência e o pouco progresso na entrega de ajuda humanitária.

Os representantes do regime do ditador Bashar al-Assad e da oposição se encontrarão separadamente com o enviado especial da ONU, Lakhdar Brahimi. Em comunicado, o mediador defendeu que os dois lados entrem em discussões sérias sobre o fim da violência e a transição política.

"O futuro desse processo político e seu sucesso dependem de uma declaração clara que os dois lados tenham uma vontade política inteira e forte sobre as duas questões, o que requere coragem, persistência, tenacidade e abertura para atingir soluções exitosas, não importando o quão complicadas e difíceis sejam."

As delegações, porém, continuam a trocar acusações. Para o porta-voz da Coalizão Nacional Síria, Louay Safi, as negociações não devem seguir se o regime continua a usar a violência contra a população síria. "É inaceitável que o regime mande sua delegação enquanto mata nosso povo na Síria."

Enquanto isso, o regime continua a ter como foco na conferência o combate aos terroristas, forma como se refere aos rebeldes, e se recusa a comentar sobre uma transição. Outro ponto de impasse é a manutenção da trégua que permitiu a retirada de civis e a entrega de ajuda humanitária a Homs, na região central do país.

As delegações negociam uma extensão de três dias no acordo, que permitiu a saída de 600 pessoas, em sua maioria idosos, crianças e mulheres, e a chegada da ajuda humanitária.

As negociações são retomadas um dia após um ataque de grupos radicais islâmicos à cidade de Maan, que deixou mais de 40 mortos.

Cristina volta a acusar empresários de saquearem argentinos

A presidente da Argentina, Cristina Kirchner, publicou na internet ontem uma campanha para tentar conter a alta dos preços no país, após a desvalorização de 23% do peso ocorrida em janeiro. Cristina publicou uma mensagem em sua conta no Facebook na qual apela para que a população se una em defesa dos preços e reitera acusações de que os empresários "saqueiam" o bolso dos argentinos. "Estar unido não significa pensar o mesmo em tudo, estar unido não significa não ter diferenças, mas ninguém pode estar de acordo em que saqueiem os argentinos, depois do esforço que custou a todos chegar até aqui. Ninguém, ninguém", disse.

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