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A ditadura da Venezuela, liderada por Nicolás Maduro, divulgou o nome de seu "candidato" para governar a região do Essequibo, território de 160 mil quilômetros quadrados pertencente à Guiana e que a Venezuela reivindica: o almirante Neil Villamizar.
O anúncio foi feito durante uma transmissão na rede estatal de televisão VTV pelo ministro do Interior do regime, Diosdado Cabello, que também é primeiro vice-presidente do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV).
“Neste ano teremos deputados da nossa Guiana Essequiba (como a Venezuela chama o território) e, além disso (...), será eleito o governador do estado da Guiana Essequiba”, declarou o ministro e número 2 do chavismo, apresentando o nome aprovado por Maduro.
Em seu discurso, Cabello voltou a alegar que Essequibo pertence à Venezuela como um de seus estados, apesar de fazer parte da Guiana há mais de um século.
Na semana passada, Caracas fez novas ameaças à Guiana de que “não tem ideia de qual será a resposta” que receberá se o país vizinho tentar “algo” em relação a Essequibo e garantiu que não descansará até a “vitória final”.
A declaração foi feita um dia depois do secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, advertir a ditadura de Maduro sobre as consequências de uma invasão ao território.
O almirante Neil Villamizar, de 55 anos, integra a Marinha venezuelana e é um nome de confiança do regime chavista. Ele desempenhou diferentes cargos dentro das Forças Armadas da Venezuela e se tornou comandante em julho de 2023.
A candidatura faz parte da mais nova farsa eleitoral de Maduro, que determinou eleições para eleger deputados e governadores no dia 25 de maio.