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Em declarações à agência estatal russa Tass, o Ministério das Relações Exteriores do regime de Vladimir Putin disse que a crescente pressão em torno da Venezuela pode gerar "consequências imprevisíveis para todo o Ocidente".
A Rússia elevou o tom nesta quarta-feira (17), uma semana depois de ter informado que conversou por telefone com o ditador Nicolás Maduro, a quem prestou seu apoio em meio às tensões com os Estados Unidos.
Em um comunicado no último dia 11, o Kremlin disse que o ditador Vladimir Putin expressou "solidariedade ao povo venezuelano e reafirmou o apoio à política do governo de Maduro voltada para proteger os interesses e a soberania nacionais diante da crescente pressão externa”.
Naquele mesmo dia, a porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, negou que o presidente Donald Trump estivesse preocupado com a relação entre os ditadores da Rússia e Venezuela.
Nesta terça-feira (16), o líder da Casa Branca escalou ainda mais a pressão sobre Maduro ao dizer em sua conta na Truth Social que a Venezuela "está cercada" pela "maior armada jamais reunida na história da América do Sul" e que a comoção será como nunca antes até que "devolvam todo o petróleo, as terras e outros ativos que roubaram previamente" dos Estados Unidos.
O americano ordenou o "bloqueio total" de todos os petroleiros sancionados que entrem e saiam da Venezuela, o que representa mais um passo na escalada de pressão da Casa Branca para retirar Maduro do poder.




