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Primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak: Reino Unido investiga ataques cibernéticos da China contra parlamentares
Primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak: Reino Unido investiga ataques cibernéticos da China contra parlamentares| Foto: EFE/EPA/CHRIS J. RATCLIFFE

O Ministério das Relações Exteriores britânico convocou nesta terça-feira (26) o encarregado de negócios da Embaixada da China no Reino Unido, Yang Xiaoguang, por causa da "atividade cibernética maliciosa" supostamente realizada por entidades e indivíduos ligados à China.

"O Ministério das Relações Exteriores expressou a condenação inequívoca do governo às organizações e indivíduos ligados ao Estado chinês que se envolvem em atividades cibernéticas maliciosas contra as instituições democráticas do Reino Unido e seus parlamentares", disse um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores em comunicado.

O governo de Londres disse que "não tolerará tal atividade ameaçadora e continuará a tomar medidas enérgicas com seus parceiros em todo o mundo para responder".

A convocação segue o anúncio feito na Câmara dos Comuns nesta segunda (25) pelo vice-primeiro-ministro, Oliver Dowden, de que a Grã-Bretanha impôs "sanções duras e direcionadas contra uma empresa e dois indivíduos envolvidos na atividade cibernética maliciosa da China que visa funcionários, órgãos governamentais e parlamentares em todo o mundo".

Em sua apresentação, Dowden confirmou que agentes associados ao Estado chinês foram responsáveis por duas campanhas cibernéticas direcionadas à Comissão Eleitoral e a parlamentares.

Os ataques foram contra a Comissão Eleitoral, que foi "vítima de um ataque cibernético complexo" em agosto de 2021, no qual agentes ligados a Pequim acessaram e-mails e sistemas de arquivamento da comissão, de acordo com Dowden.

Além disso, o Centro de Segurança Cibernética Nacional avaliou que "um agente ligado ao Estado chinês conhecido como APT31 tentou realizar atividades de reconhecimento contra contas de parlamentares britânicos durante uma campanha separada em 2021", revelou o vice-primeiro-ministro.

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