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O primeiro-ministro do Reino Unido, Rishi Sunak, e o presidente dos EUA, Joe Biden, durante a cúpula da OTAN em 2023
O primeiro-ministro do Reino Unido, Rishi Sunak, e o presidente dos EUA, Joe Biden, durante a cúpula da OTAN em 2023| Foto: EFE/EPA/FILIP SINGER

Autoridades do Reino Unido e dos Estados Unidos acusaram nesta segunda-feira (25) hackers ligados ao regime da China de terem conduzido campanhas cibernéticas maliciosas que visaram atingir instituições democráticas, pessoas comuns, políticos e processos internos de países do Ocidente.

O vice-primeiro-ministro britânico, Oliver Dowden, declarou no Parlamento do país que dois ataques cibernéticos foram direcionados contra a Comissão Eleitoral e parlamentares do Reino Unido, com o objetivo de “minar a integridade das instituições democráticas”.

Os ataques, que segundo Dowden não comprometeram e não comprometerão a segurança das eleições britânicas, foram atribuídos ao grupo identificado como APT31, qualificado como um "agente afiliado ao regime chinês".

"Posso confirmar que agentes associados ao Estado chinês foram responsáveis por duas campanhas cibernéticas que visaram nossas instituições democráticas e parlamentares", disse Dowden

Dowden enfatizou que tais ações “não afetarão a maneira como os cidadãos votam ou participam dos processos democráticos”, mas ressaltou a necessidade de “expor e responsabilizar a China por essas atividades hostis”.

Do outro lado do Atlântico, o Departamento de Justiça dos EUA também revelou acusações contra sete hackers chineses do mesmo grupo que atacou o Reino Unido, alegando que eles realizaram uma campanha global de ataques cibernéticos que tinham como objetivo no território americano reprimir críticos do regime chinês e comprometer instituições governamentais, bem como roubar segredos comerciais.

A descoberta da campanha cibernética chinesa global ocorreu por meio de uma operação realizada pelo governo americano. Na acusação feita nesta segunda, os EUA afirmam que os hackers chineses conseguiram comprometer contas de trabalho, e-mails pessoais, armazenamento online e registros de chamadas telefônicas de milhões de americanos, inclusive de políticos.

Após as acusações, o Departamento do Tesouro americano anunciou novas sanções contra uma empresa do setor da ciência e tecnologia da China, a Wuhan Xiaoruizhi, e outros dois cidadãos chineses, todos acusados de colaborar com os ataques.

O vice-primeiro-ministro britânico falou que o país deverá convocar o embaixador chinês para prestar esclarecimentos sobre os ataques. (Com Agência EFE)

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