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Guerra na Ucrânia

Reino Unido e França pretendem liderar missão de paz na Ucrânia

O primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, e o presidente da França, Emmanuel Macron (Foto: EFE/EPA/TERESA SUAREZ)

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O primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, anunciou neste domingo (2) que o Reino Unido e a França, assim como “possivelmente um ou dois outros países”, liderarão um projeto que visa o cessar-fogo no conflito entre Ucrânia e os invasores russos. A discussão, que contou com o presidente francês, Emmanuel Macron, e o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, aconteceu no início da tarde de hoje, durante uma cúpula de segurança que reúne diversos líderes mundiais em Londres, na Inglaterra.

"Temos que encontrar uma maneira de trabalhar todos juntos. Porque, no final, tivemos três anos de conflito sangrento. Agora precisamos chegar a essa paz duradoura", disse Starmer. "O Reino Unido, juntamente com a França e possivelmente um ou dois outros, trabalharão com a Ucrânia em um plano para parar os combates, e então discutiremos esse plano com os Estados Unidos", afirmou o britânico à imprensa local.

Ontem, durante um encontro com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, o primeiro-ministro britânico garantiu um empréstimo de US$2,8 bilhões (R$16,3 bilhões, na cotação de 28/2) à Ucrânia. "O Reino Unido continua a defender a Ucrânia. O acordo de hoje, que contribui para fortalecer as capacidades de defesa da Ucrânia, confirma isso", disse o ministro das Finanças da Ucrânia, Serhii Marchenko.

Além de franceses, britânicos e ucranianos, a cúpula de segurança a favor da Ucrânia deverá contar com o primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau, o premiê alemão, Olaf Scholz, assim como líderes de países como Dinamarca, Turquia, Itália, Noruega e a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.

O reforço do apoio europeu à Ucrânia vem após a turbulenta reunião entre Zelensky e o presidente dos EUA, Donald Trump, em que o americano acusou o líder ucraniano de “ingratidão” e cobrou que Zelensky aceite as condições discutidas por Trump e o ditador russo, Vladimir Putin, no início de fevereiro.

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