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O ministro da Defesa britânico, Philip Hammond, disse nesta segunda-feira (20) que a presença militar do Reino Unido nas Malvinas não aumentou recentemente, já que não existe "uma ameaça militar crível" por parte da Argentina.

Em um discurso perante o Parlamento, Hammond explicou que, apesar das especulações dos meios de comunicação, não houve recentemente uma mudança nos níveis de soldados militares desdobrados na região e que "não há planos para uma mudança significativa" neste sentido.

O titular de Defesa insistiu também que o Governo britânico "não tem nenhum desejo ou intenção de aumentar a intensidade" do debate em torno da soberania das ilhas.

Seus comentários responderam à pergunta da parlamentar conservadora Amber Rudd que queria saber se o ministro tinha a "certeza" que o Reino Unido conta com "suficiente presença naval na área para enfrentar um ataque naval".

Com relação a este ponto, Hammond negou que tenha sido detectada uma "ameaça militar crível" por parte da Argentina, mas garantiu que "o Governo de Vossa Majestade está comprometido com a defesa do direito de autodeterminação dos habitantes das Malvinas".

O ministro revelou que existem planos para um rápido fortalecimento das forças navais, terrestres e aéreas nas ilhas e nos seus arredores no caso de uma ameaça.

As relações anglo-argentinas atravessam momentos difíceis pela reivindicação argentina das ilhas e pela presença nelas do príncipe William, segundo na linha sucessória do trono britânico, além do envio de um navio de guerra do Reino Unido.

A Argentina, que reivindica a soberania das ilhas desde 1833, apresentou no início de fevereiro uma queixa formal perante as Nações Unidas por considerar que o Reino Unido está militarizando o Atlântico Sul com o envio desse navio.

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