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Relatório vazado para um tablóide no fim de semana sugere que o chefe da polícia londrina, Ian Blair, tentou bloquear a investigação independente sobre a morte por engano do brasileiro Jean Charles de Menezes no ano passado e que ele permitiu a adulteração de provas.

O brasileiro foi morto no dia 22 de julho ao ser tomado por terrorista suicida um dia depois dos frustrados atentados no metrô de Londres e num ônibus e 15 dias depois dos atentados bem-sucedidos.

A Comissão Independente de Queixas contra a Polícia (IPCC, na sigla em inglês) teria descoberto que agentes da Scotland Yard já sabiam que o brasileiro era inocente quando Ian Blair dava entrevista coletiva afirmando que a morte do brasileiro estava diretamente ligada aos atentados frustrados no dia anterior.

No dia 21 de julho de 2004, a polícia londrina recolheu explosivos em três locais do sistema de metrô e em um ônibus, numa réplica dos atentados de 7 de julho. No dia 23, um quinto explosivo foi encontrado numa moita.

O primeiro-ministro Tony Blair, depois do vazamento do relatório, disse em entrevista coletiva que mantém sua confiança no comissário.

- Mantenho completa confiança em sir Ian Blair como comissário da polícia Metropolitana e, mais que isso, mantenho completa confiança na nossa polícia e nos nossos serviços de segurança na luta contra a ameaça terrorista que encaramos.

Também o prefeito de Londres, Ken Livingstone, defendeu o comissário. Segundo ele, o IPCC está lidando mal com a investigação.

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