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Caracas - A maioria dos analistas econômicos coincide em que a eleição fez o governo Chávez atrasar medidas para compensar a queda do preço do petróleo venezuelano – de US$ 130, em julho, para apenas US$ 36 no final da semana passada.

Com a arrecadação menor, Chávez poderá ser obrigado a desvalorizar a moeda local, aumentando ainda mais a inflação, que no ano passado chegou a 30,9%, a mais alta da América Latina. "A situação de crise é inquestionável. A Venezuela vive da renda petroleira, que está reduzida a mais da metade'', diz o economista Pedro Palma, do Instituto de Estudos Superiores de Administração. "Apesar de o governo dispor de reservas em dólares e bolívares importantes, não são suficientes para cobrir a queda de arrecadação fiscal.''

Mais inflação

Palma prevê que a crise poderá elevar a inflação para cerca de 45% neste ano e obrigará o governo a restringir importações, limitar o volume de dólares subsidiados e aumentar a alíquota de impostos indiretos.

Chávez tem dito que pode manter as políticas sociais ainda que o preço do barril do petróleo chegue zero dólar. O ministro das Finanças, Alí Rodríguez, negou que aplicará medidas de austeridade, como a redução do gasto público, classificada por ele como "neoliberal".

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