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O vereador Mauricio Galante, de Arlington (Texas), disse no programa Café com a Gazeta do Povo que, inicialmente, os brasileiros que estão exilados nos Estados Unidos alegando perseguição política não correm riscos com a retirada do ministro Alexandre de Moraes da lista de sancionados via Lei Magnitsky.
"Nesse momento, não vejo que ainda seja a hora de soar o sinal vermelho com a flexibilização na aplicação da Lei Magnitsky a um comprovadamente violador de direitos humanos contumaz por motivo de segurança nacional", disse.
Segundo Galante, por se tratar de ações diferentes, os exilados brasileiros não correm imediatamente risco de segurança nos Estados Unidos, visto que também são, de certa forma, protegidos pelo governo americano.
"A sanção direta ao ministro Alexandre de Moraes não vai se reverter, acredito, num primeiro momento, na proteção que essas pessoas têm aqui. Mesmo porque, as ações judiciais em curso contra o ministro Moraes nos Estados Unidos não sofreram nenhuma alteração, até porque elas não são vinculadas ao governo, mas estão no Judiciário americano, que investiga a atitude do ministro, visto que ele perseguiu fora de sua jurisdição empresas e indivíduos americanos", declarou o político republicano.
Por isso, Moraes será julgado por um tribunal americano. "A princípio, ele deve ser condenado por esses crimes, visto que há um amplo conjunto de provas nesse sentido. Inicialmente, isso não deve ser alterado", enfatizou Galante.
Segundo o vereador do Texas, a expectativa na política americana é de que, durante esse processo de negociação do governo Trump com Luiz Inácio Lula da Silva (PT), haja uma normalização do regime judicial no Brasil, para que essas pessoas exiladas nos Estados Unidos possam retornar ao seu país sem riscos.
Ainda, Galante enfatizou que essa estabilização da democracia no Brasil será essencial para a realização de eleições limpas e seguras em 2026.
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