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Um encontro entre o novo embaixador americano em Moscou, Michael McFaul, e líderes dos protestos contra o primeiro-ministro russo, Vladimir Putin, desencadeou um escândalo na Rússia, onde um deputado pediu que seja investigada "a atuação cínica" dos Estados Unidos.

McFaul, autor do famoso conceito de "relançamento" das relações entre russos e americanos promovido pelo governo de Barack Obama, se reuniu com opositores russos em 17 de janeiro, um dia depois de assumir seu cargo. Entre os opositores estavam membros do partido de centro-esquerda Rússia Justa, com representação no Parlamento.

"Os representantes americanos agem de maneira ostensivamente cínica, trate-se deste encontro (com a oposição) ou da própria nomeação de McFaul, especialista nas revoluções laranja", disse o deputado Andrei Isayev, do partido no poder, o Rússia Unida.

Isayev se referiu às revoluções de Geórgia, Ucrânia e Quirguistão, que derrubaram seus respectivos regimes. O novo embaixador é apresentado pela televisão pública russa como um "especialista" nesses movimentos.

Isayev pediu à comissão de ética que investigue para estabelecer "por que apenas os representantes do Partido Comunista e do Rússia Justa foram convidados para este encontro, e só os do Rússia Justa participaram".

O embaixador escreveu em seu blog na semana passada que o presidente Obama e todas as autoridades americanas "se reúnem sempre com representantes do governo e da sociedade civil".

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