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Peter Robinson retomou sua função de primeiro-ministro da Irlanda do Norte, do qual havia se afastado em 11 de janeiro por causa do escândalo envolvendo a arrecadação de verbas feita pela esposa dele para o seu amante de 19 anos.

Robinson, que poderia se licenciar por até seis semanas, volta agora com mais influência para promover as lentas negociações sobre o futuro do frágil governo da província britânica. Ele vinha sendo substituído interinamente pela ministra do Empreendimento, Arlene Foster.

Durante a licença, Robinson permaneceu como líder do Partido Democrático Unionista e manteve as negociações com o partido nacionalista Sinn Fein, sócio do PDU na coalizão de governo, para a transferência das atribuições de policiamento de Justiça de Londres para Belfast.

Robinson disse nesta quarta-feira que o aconselhamento jurídico que recebeu confirmava sua opinião de que ele agiu adequadamente e conforme seus deveres públicos. "Estou, portanto, feliz de que neste momento crítico eu possa retomar totalmente as funções do meu cargo com confiança", disse ele em nota emitida por seu partido.

O primeiro-ministro precisa resolver discordâncias dentro do seu partido antes de selar um acordo com o Sinn Fein para que a Irlanda do Norte tenha pela primeira vez um ministro da Justiça, o que seria um dos principais passos rumo à autonomia desde o Acordo da Sexta-Feira Santa (1998), que encerrou décadas de violência entre católicos nacionalistas e protestantes favoráveis à ligação com a Grã-Bretanha.

O resultado da negociação pode levar a uma eleição antecipada na província.

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