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Mais empregos

Romney diz que economia dos EUA precisa de medidas drásticas

As declarações de Romney acontecem depois da divulgação dos dados de desemprego em julho nos EUA, cuja taxa subiu um décimo, até 8,3%, apesar de terem sido criados 163 mil postos de trabalho

O virtual candidato republicano à Casa Branca, Mitt Romney, disse neste domingo que é o momento de fazer "algo drástico" para revitalizar a economia e criticou as políticas do presidente americano e aspirante democrata à reeleição, Barack Obama, que mantêm a taxa de desemprego acima de 8%.

"Agora é o momento de fazer algo drástico com a economia e não é o momento de aumentar o governo. É hora de criar incentivos e oportunidades para empresários e negócios grandes e pequenos contratarem mais gente", afirmou Romney em entrevista ao canal "CNN".

As declarações de Romney acontecem depois da divulgação, na sexta-feira passada, dos dados de desemprego em julho nos Estados Unidos, cuja taxa subiu um décimo, até 8,3%, apesar de terem sido criados 163 mil postos de trabalho.

Romney reiterou sua promessa de criar 12 milhões de empregos se chegar à Casa Branca e afirmou que é parte de um "processo normal" depois da aguda recessão vivida pelo país após a crise financeira de 2008.

"Porém, com este presidente (Obama), não vimos esse tipo de comportamento. Estivemos dando saltos apenas para deixar a taxa de desemprego no mesmo nível, acima de 8%, durante 42 meses", acrescentou.

O virtual candidato republicano à Casa Branca reiterou que seu perfil empresarial é o mais adequado para gerar empregos na economia americana e se opôs à alta de impostos ao assinalar que desestimulam o investimento empresarial.

"A ideia de simplesmente dar mais dinheiro ao governo não porá nossa economia em funcionamento. Precisamos de outros Steve Jobs (falecido fundador da Apple) começando a criar negócios, fazendo produtos que queiram ser comprados no mundo todo", comentou.

No entanto, Romney descartou a efetividade de uma nova rodada de estímulo monetário por parte do Federal Reserve (Fed, banco central americano), organismo que assegurou na semana passada que está disposto a tomar medidas se a situação econômica complicar.

"Tenho certeza que o Fed está vigiando e tentará estimular a economia. Mas não acho que uma nova rodada em massa de relaxamento quantitativo ajudará à economia", opinou.

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