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Disputa judicial

Rumble diz que decisão de suspender plataforma no Brasil é “censura”

PF pede prorrogação de inquérito sobre ex-assessor de Moraes no TSE
Ministro do STF Alexandre de Moraes determinou suspensão do Rumble no Brasil, na última sexta-feira (21) (Foto: Rosinei Coutinho/SCO/STF)

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A plataforma de vídeos Rumble, que teve as atividades suspensas no Brasil por decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, classificou a medida como "censura", nesta segunda-feira (24).

O advogado da Trump Media Group e do Rumble, Martin de Luca, disse à emissora CNN que a empresa está "aberta ao diálogo" com o Judiciário brasileiro, mas o caso é “particularmente agravante quando sabemos que a ordem judicial é para censurar contas dentro dos Estados Unidos”.

“Se tivesse uma possibilidade de diálogo, obviamente a empresa sempre estará aberta”, afirmou de Luca.

No sábado (22), as empresas americanas entraram com uma nova ação nos EUA, argumentando que Moraes estaria impondo uma “censura extraterritorial”, ao exigir da plataforma o bloqueio de conteúdos e o fornecimento de dados de usuários que residem nos EUA, como o jornalista Allan dos Santos, um dos alvos das decisões do magistrado.

Segundo disse o advogado à CNN, "essa determinação não está alinhada com os canais oficiais” de seu país.

Por isso, entraram com uma segunda ação judicial contra Moraes nos EUA, solicitando uma medida cautelar para suspender os efeitos da determinação. As empresas argumentam que a medida seria uma violação à liberdade de expressão prevista na Constituição americana.

“O mandado do ministro Alexandre de Moraes está solicitando que uma empresa americana bloqueie fundos dentro dos Estados Unidos, para um residente dos Estados Unidos e bloqueie as contas globalmente de um residente americano”, explicou de Luca à emissora.

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