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O chefe do Kremlin, Vladimir Putin, tem intensificado sua perseguição a cidadãos que possa contribuir com Kiev
O chefe do Kremlin, Vladimir Putin, tem intensificado sua perseguição a cidadãos que possa contribuir com Kiev| Foto: EFE/EPA/KRISTINA KORMILITSYNA /SPUTNIK/KREMLIN

Uma mulher com cidadania russa e americana foi detida na cidade de Yekaterinburg, no centro da Rússia, após ser acusada de traição, segundo informou nesta terça-feira (20) o Serviço Federal de Segurança da Rússia (FSB, ex-KGB).

"A mulher, residente em Los Angeles (Califórnia, Estados Unidos), prestava assistência financeira a um Estado estrangeiro em atividades contra a segurança da Rússia", diz um comunicado do FSB em seu site.

“Desde fevereiro de 2022, arrecadava fundos de maneira ativa no interesse de uma das organizações ucranianas, que posteriormente os usaram para comprar medicamentos táticos, equipamentos, armas e munições para as Forças Armadas da Ucrânia”, acrescentou o comunicado, que não revelou a identidade da acusada.

Segundo o FSB, nos Estados Unidos a mulher “participou de maneira reiterada de ações públicas de apoio ao 'regime' de Kiev”.

Com base nessas acusações, foi instaurado um processo penal contra a cidadã por suposta traição, crime que é punível na Rússia com entre 12 e 20 anos de prisão.

Um grupo de advogados russos especializados em casos envolvendo acusações de traição, o Perviy Otdel, afirmou que a acusada foi detida por enviar pouco mais de US$ 50 (menos de R$ 250) para a Razom for Ukraine, uma organização sem fins lucrativos com sede em Nova York que contribui com Kiev.

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