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Tensão crescente

Rússia ameaça países europeus que usarem seus ativos congelados: “Iremos atrás”

Putin ao lado do ex-presidente Dmitry Medvedev: Rússia renova ameaças à Europa (Foto: EFE/EPA/DMITRY ASTAKHOV / SPUTNIK / GOVERNMENT PRESS SERVICE )

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O ex-presidente russo Dmitry Medvedev, que atualmente é vice-presidente do Conselho de Segurança do regime de Vladimir Putin, ameaçou "ir atrás" de países europeus que concordarem com o uso de ativos russos congelados.

"Se isso acontecer, a Rússia perseguirá os estados da UE [União Europeia], bem como os degenerados europeus de Bruxelas e países individualmente que tentarem tomar nossos bens, até o final do século", escreveu Medvedev em um aplicativo de mensagens, informação consultada pela agência Reuters nesta segunda-feira (15).

O membro do regime de Putin acrescentou que Moscou processará esses países "de todas as formas possíveis" e em "todos os tribunais internacionais e nacionais", mas também agirão "fora dos tribunais", sem especificar como isso seria feito.

De acordo com o jornal Político, a presidente da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen, pondera o uso de bens congelados russos na Europa como uma forma de financiar a defesa da Ucrânia. Para o regime de Putin, qualquer uso de seus ativos será classificado como "roubo" pelo Ocidente.

No início do mês, Medvedev disse que a Rússia iria atrás de mais territórios da Ucrânia e tomaria propriedades britânicas ao redor do mundo, depois que Londres disse ter utilizado cerca de US$ 1,3 bilhão em armas para a Ucrânia a partir de ativos russos congelados.

Na semana passada, a tensão entre o Kremlin e países membros da Otan aumentou após uma violação com drones russos no espaço aéreo da Polônia. Novamente, durante o final de semana, outro país europeu membro da Otan denunciou ações em seu território: a Romênia.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, exigiu no sábado (13) que todos os países da Otan parem de comprar petróleo da Rússia. O líder republicano enviou uma carta aos membros da Aliança Atlântica na qual disse que não irá impor impor novas sanções a Moscou enquanto houvesse aliados que continuassem a comprar petróleo da Rússia.

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