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Bombeiros têm dificuldade para controlar o incêndio causado pelo ataque russo a um hipermercado na cidade ucraniana de Kharkiv.
Bombeiros têm dificuldade para controlar o incêndio causado pelo ataque russo a um hipermercado na cidade ucraniana de Kharkiv.| Foto: Reprodução/X Volodymyr Zelenskyy @@ZelenskyyUa

 A Rússia voltou a atacar Kharkiv, a segunda maior cidade da Ucrânia, na manhã deste sábado (25). Dois mísseis teleguiados atingiram um hipermercado de materiais de construção, matando ao menos duas pessoas e deixando outras 24 feridas.

Segundo o prefeito de Kharkiv, Igor Terejov, ainda há um grande número de desaparecidos, pois cerca de 200 pessoas trabalhavam e faziam compras no local. “Isso é puro terrorismo”, afirmou em suas redes sociais.

O ataque também desencadeou um grande incêndio na loja, onde havia uma quantidade significativa de materiais inflamáveis – o que torna complicado o trabalho dos bombeiros, de acordo com o ministro do Interior ucraniano, Ihor Klymenko.

“Ao mesmo tempo, há uma ameaça constante de repetidos bombardeios inimigos”, disse Klymenko, referindo-se a um expediente comum nos ataques recentes da Rússia.

Nas últimas duas semanas, os russos iniciaram uma ofensiva terrestre na região de Kharkiv, abrindo um novo front na guerra entre os dois países. A cidade é um importante polo industrial, além de possuir um entroncamento ferroviário e sediar um centro de pesquisas nuclares.

O ataque ao hipermercado acontece um dia depois de o presidente Volodymir Zelensky afirmar que a situação na cidade estava sob controle.

Diante da nova agressão, Zelensky voltou chamar a atenção do Ocidente para as deficiências do país com relação ao seu aparato de defesa aérea.

"Se a Ucrânia tivesse sistemas de defesa aérea suficientes e aviões de combate modernos, ataques russos como este teriam sido impossíveis. E é por isso que apelamos a todos os líderes, a todos os Estados: precisamos de uma melhoria significativa nesse sentido para destruir os terroristas russos", afirmou o presidente em suas redes sociais.

Em outro post, ele reforçou o apelo: “Todos os dias pedimos ao mundo que nos forneça defesa aérea e salve a nossa população. Cada decisão que não é tomada para nos apoiar resulta na perda do nosso povo”.

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