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Militar ucraniano na linha de frente perto da região de Lugansk, onde separatistas pró-Rússia declararam em 2014 uma república autônoma
Militar ucraniano na linha de frente perto da região de Lugansk, onde separatistas pró-Rússia declararam em 2014 uma república autônoma| Foto: EFE/EPA/STANISLAV KOZLIUK

A Rússia alegou nesta segunda-feira ter matado cinco membros de um suposto grupo ucraniano de sabotagem e reconhecimento que teria entrado no território do país, mas fontes oficiais da Ucrânia classificaram essa informação como falsa.

De acordo com a agência de notícias russa "Interfax", o Distrito Militar Sul informou que cinco integrantes "de um grupo de sabotagem e reconhecimento foram eliminados em um confronto armado".

O Departamento de Fronteiras do Serviço Federal de Segurança da Rússia (FSB) disse à "Interfax" que uma de suas unidades na região de Rostov e destacamentos do Distrito Militar Sul, descobriram de manhã a presença de "dois veículos de infantaria violando a fronteira ucraniana com a Rússia".

"O grupo foi parado e destruído em meio à resistência armada", afirmou o serviço secreto russo, ainda segundo a "Interfax".

Mais cedo, a Rússia alegou que um projétil disparado a partir do território ucraniano destruiu completamente um posto avançado de fronteira na região de Rostov, o que o governo ucraniano também negou.

Ucrânia nega ofensiva contra separatistas

No entanto, fontes do governo ucraniano classificaram a informação como falsa e disseram que "nenhum" de seus soldados "atravessou a fronteira para a Rússia, nenhum foi morto hoje".

"A declaração russa sobre o bombardeio do posto avançado dos guardas de fronteira russos é uma provocação", disse o Serviço de Guarda de Fronteira da Ucrânia em comunicado.

Além disso, o centro de imprensa da Operação das Forças Conjuntas da Ucrânia negou a realização de uma ofensiva contra os separatistas do leste do país e que estão sendo respeitados os Acordos de Minsk, para uma solução pacífica para a região do Donbas.

"As unidades do Exército da Ucrânia estão em suas posições, respeitam os Acordos de Minsk e não efetuam nenhuma ofensiva", indicou a corporação, por meio de comunicado publicado no Facebook.

Os militares ucranianos negaram que tenham disparado contra um posto de controle fronteiriço localizado no território da Rússia, ação que foi denunciada mais cedo por Moscou.

"Isso não corresponde com a realidade", informou a Operação das Forças Conjuntas.

O ministro das Relações Exteriores ucraniano, Dmitro Kuleba, afirmou no Twitter que seu país "não atacou Donetsk e Lugansk, não enviou sabotadores, nem veículos blindados à Rússia, não bombardeou o território russo, não bombardeou um ponto de fronteira russo, não praticou atos de sabotagem".

"A Ucrânia também não planeja realizar tais ações", enfatizou, além de cobrar a Rússia a "parar sua máquina de fabricação de notícias falsas agora".

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