O presidente da Rússia, Dmitry Medvedev, pediu hoje calma para que se evite uma escalada da crise entre a Coreia do Norte e a do Sul, informou o Kremlin. Já a China afirmou que está pronta para trabalhar com os Estados Unidos para resolver a crise bilateral. "Nós estamos prontos para trabalhar com os EUA e outras partes e continuar a ficar em contato próximo sobre a situação na península coreana", afirmou o vice-ministro das Relações Exteriores do país, Cui Tiankai.
Na semana passada uma comissão investigativa internacional concluiu que a Coreia do Norte foi a culpada pelo naufrágio de um navio sul-coreano, ocorrido março, o que Pyongyang nega. Hoje o governo do país acusou o vizinho do sul de ter ultrapassado suas fronteiras marítimas e ameaçou responder com uma ação militar. O presidente sul-coreano, Lee Myung-bak, anunciou ontem o congelamento do comércio com a Coreia do Norte, em retaliação ao naufrágio.
A secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, elogiou hoje a resposta "prudente" do líder sul-coreano à crise. Em comunicado, ela disse que EUA e China compartilham o objetivo de manter "a paz e a estabilidade na península coreana". Um porta-voz da chancelaria chinesa afirmou que "o diálogo é melhor que a confrontação" para se resolver as divergências bilaterais. As declarações foram dadas após dois dias de encontros entre graduados funcionários norte-americanos e chineses, em Pequim. As informações são da Dow Jones.
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