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Navio da marinha georgiana é visto parcialmente submerso no Mar Negro. Rússia diz que irá trazer de volta as suas forças da Geórgia do coração na sexta-feira, após plano de paz negociado com o governo francês | Umit Bektas / Reuters
Navio da marinha georgiana é visto parcialmente submerso no Mar Negro. Rússia diz que irá trazer de volta as suas forças da Geórgia do coração na sexta-feira, após plano de paz negociado com o governo francês| Foto: Umit Bektas / Reuters

A Rússia interrompeu nesta quinta-feira (21) toda a cooperação militar com a Otan, no último sinal de tensão entre o país o Ocidente após o conflito no norte da Geórgia.

Uma porta-voz da Organização do tratado do Atlântico Norte, Carmen Romero, disse que a Otan recebeu a notificação pelo Ministério de Defesa Russo, que não prevê um retorno à cooperação.

Os Estados Unidos tentaram minimizar a decisão russa, dizendo que a Otan já tinha esfriado a cooperação com o país desde a invasão ao território da Geórgia, no início do mês.

"Em termos práticos, a cooperação militar com a Rússia já havia sido finalizada", disse o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional dos Estados Unidos, Gordon Johndroe. "Não consigo imaginar uma situação neste momento em que fôssemos nos engajar em cooperação militar com a Rússia até que a situação com a Geórgia esteja resolvida", completou.

A Otan havia declarado nesta terça-feira (19) que os laços com a Rússia iam depender da retirada das tropas a locais anteriores ao conflito com a geórgia.

A Rússia também reclamou da possibilidade de a Geórgia um dia se juntar à Organização, e do acordo norte-americano para a instalação de um escudo antimísseis na Polônia.

ONU

Mais cedo, a Rússia pediu uma nova reunião urgente do Conselho de Segurança da ONU para discutir sobre a situação na Geórgia, um dia após apresentar seu próprio projeto de resolução para colocar fim ao conflito.

"Os russos nos comunicaram que querem realizar consultas sobre a situação na Geórgia, mas não precisaram o assunto. Podem mencionar qualquer ponto que quiserem", disse à Agência Efe uma fonte diplomática ocidental.

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