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Putin e o presidente da China, Xi Jinping, frente a frente
Putin e o presidente da China, Xi Jinping, frente a frente| Foto: AFP

O porta-voz da presidência da Rússia, Dmitry Peskov, negou nesta segunda-feira que o país pediu ajuda para a China, para realizar a chamada "operação militar especial" na Ucrânia, segundo detalham as agências de notícias russas.

Em entrevista coletiva concedida em Moscou, Peskov foi questionado sobre a informação publicada pela imprensa americana, de que a Rússia havia solicitado assistência militar à China, o que o porta-voz respondeu apenas com um "não", de acordo com os veículos locais.

A imprensa dos Estados Unidos veiculou hoje que o governo russo pediu o apoio militar e assistência econômica ao regime chinês, para a invasão da Ucrânia, iniciada em 24 de fevereiro. As fontes da informação seriam integrantes do governo americano.

Mais cedo, o porta-voz do ministério das Relações Exteriores da China, Zhao Lijian, também em entrevista coletiva, negou a notícia veiculada nos EUA.

"É completamente falso, é pura desinformação. A China já expôs sua posição sobre a crise na Ucrânia de forma clara e consistente. Exercemos um papel construtivo e avaliamos a situação de maneira imparcial e independente. Denegrir a posição da China não é aceitável", afirmou o representante do governo do país asiático.

Segundo agência de notícias russa TASS, Peskov não quis responder a questionamento sobre se o presidente da Rússia, Vladimir Putin, estava satisfeito com o progresso da chamada "operação militar especial".

Anteriormente, o porta-voz afirmou que a ação acontece de acordo com o plano original e será completada totalmente, no tempo necessário, sem dar mais detalhes.

No início da invasão, Peskov informou que Putin havia ordenado que o Ministério da Defesa não atacasse, de maneira imediata as grandes cidades da Ucrânia, incluindo Kiev.

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