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Bióloga do Rio Grande do Sul foi detida no dia 19 de setembro junto a outros 27 ativistas e dois jornalistas | REUTERS/Greenpeace/Handout via Reuters
Bióloga do Rio Grande do Sul foi detida no dia 19 de setembro junto a outros 27 ativistas e dois jornalistas| Foto: REUTERS/Greenpeace/Handout via Reuters

O Comitê de Instrução (CI) da Rússia solicitou o prolongamento por mais três meses da prisão temporária dos tripulantes do navio quebra-gelo Arctic Sunrise do Greenpeace, detidos por protestar no Ártico russo, informou nesta sexta-feira à Agência Efe Jalimat Tekeyeva, porta-voz da filial russa do Greenpeace.

"O CI pediu outros três meses de detenção. Não está claro para quê querem mantê-los lá durante tanto tempo", disse ela.

A medida cautelar contra os 30 tripulantes da embarcação, que agora são acusados de vandalismo por tentar se acorrentar a uma plataforma flutuante do consórcio russo Gazprom, expira em 24 de novembro.

Jalimat acrescentou que as solicitações do CI contra os 28 ativistas da ONG, um cameraman e um fotógrafo independentes serão estudadas na próxima semana por tribunais de São Petersburgo.

É lá, onde os tripulantes do navio permanecem presos após serem transferidos recentemente da cidade portuária de Murmansk de onde foi rebocado o navio quebra-gelo do Greenpeace.

Os ativistas, entre eles a bióloga brasileira Ana Paula Maciel, permanecem detidos desde que o navio foi aprisionado em 19 de setembro, quando protestavam em águas do mar Báltico contra a plataforma flutuante da Gazprom.

A decisão sobre a transferência foi aprovada pelo CI em vista que os crimes estavam fora da jurisdição do tribunal de Murmansk.

O Conselho de Direitos Humanos, ligado à Presidência russa, solicitou na última terça-feira a liberdade provisória dos tripulantes do Arctic Sunrise. EFE

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