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Vladimir Putin (esq.) explica os detalhes para o chefe da Gazprom Alexei Miller da redução de gás enviado à Ucrânia | RIA Novosti / Reuters
Vladimir Putin (esq.) explica os detalhes para o chefe da Gazprom Alexei Miller da redução de gás enviado à Ucrânia| Foto: RIA Novosti / Reuters

O primeiro-ministro da Rússia, Vladimir Putin, determinou nesta segunda-feira (5) que a estatal russa OAO Gazprom diminua imediatamente o gás bombeado para a Europa via Ucrânia, em resposta ao suposto desvio do gás pelos ucranianos."Comece a reduzir (o volume de gás) a partir de hoje", disse Putin ao executivo-chefe da Gazprom, Alexei Miller, depois de este ter-lhe informado sobre um plano de diminuir a quantidade de gás enviado por meio da Ucrânia em quantidade equivalente à que Moscou afirma que os ucranianos estariam roubando.

Mais cedo, a União Europeia (UE) informou não ter registrado "interrupção substancial" no recebimento de gás natural devido à disputa entre a Gazprom e a Ucrânia. Contudo, alguns membros da UE, como Polônia, Hungria, Romênia e Eslováquia, informaram a redução na oferta de gás desde que a disputa começou, de acordo com o porta-voz europeu para assuntos de energia, Ferran Tarradellas.

A Gazprom interrompeu as entregas de gás para a Ucrânia na última quinta-feira (1º) depois que negociações de última hora entre Moscou e Kiev não resultaram em acordo para um novo contrato, e novos preços, para 2009. Como a Ucrânia é rota de passagem do gás fornecido para a UE, interrupções no fornecimento para o país podem afetar clientes europeus.

Há três anos, um conflito similar entre Gazprom e Ucrânia provocou a interrupção no fornecimento de gás para a UE, alcançando países como Itália e Reino Unido. A Rússia é responsável por 40% das importações europeias de gás natural e por 25% do consumo total do bloco.

Tarradellas disse que representantes dos 27 membros da UE se reuniram em Bruxelas nesta segunda-feira para discutir o assunto. Outros representantes europeus viajaram para a capital ucraniana, Kiev, para reunirem-se com executivos da Gazprom e da Naftogaz, companhia estatal de gás da Ucrânia. As informações são da Dow Jones.

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