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Crise

Sauditas pedem apoio global para estabilidade no Egito

Os comentários foram feitos antes de uma reunião dos ministros da UE nesta quarta em Bruxelas, na qual eles deverão condenar firmemente a violência no Egito, sem aplicar sanções, contudo

A Arábia Saudita pediu na quarta-feira (21) o apoio mundial para a tentativa do governo interino do Egito de alcançar a "estabilidade" no país, e para que a comunidade internacional não prejudiquem os esforços.

"Nós esperamos que a comunidade internacional apoie os esforços do governo do Egito em sua tentativa para alcançar o que nos aspiramos por segurança, estabilidade e prosperidade", afirmou o ministro das Relações Exteriores, Saud al-Faisal à AFP. Os comentários foram feitos antes de uma reunião dos ministros da União Europeia nesta quarta em Bruxelas, na qual eles deverão condenar firmemente a violência no Egito, sem aplicar sanções, contudo.

A reunião da UE foi convocada às pressas no meio da pausa de verão da Europa após a morte de quase 900 pessoas em uma semana de violência implacável no Egito, ligada à repressão no Cairo contra partidários do presidente islamita Mohamed Mursi, que foi deposto pelo exército em 3 de julho.

Entre as opções estudadas pelos ministros está a suspensão de parte do pacote de ajuda da União Europeia ou dos negócios de armas, bem como a cooperação militar e de segurança dependentes de uma solução política para a nação árabe.

Al-Faisal anunciou na segunda-feira que as nações árabes e islâmicas estão prontas para ajudar o Egito se as nações ocidentais cortarem a ajuda ao país.

A Arábia Saudita e outros países do Golfo receberam positivamente a deposição de Morsi no Egito, com Riadi anunciando um pacote de ajuda de US$ 5 bilhões ao país Kuwait e Emirados Árabes Unidos seguiram a decisão, fazem com que as promessas feitas pelos três estados árabes do Golfo ricos em petróleo totalizarem US$ 12 bilhões.

Os analistas disseram que a Arábia Saudita e seus aliados do Golfo estão jogando seu peso financeiro e diplomático por trás dos governantes do exército instalados do Egito, porque eles veem o Islã político defendido pela Irmandade Muçulmana de Morsi como uma força desestabilizadora regional. Fonte: Associated Press.

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