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Governador de Buenos Aires, Daniel Scioli, com a esposa ,Karina. Candidato é o favorito no pleito deste domingo (25) | MARTIN ACOSTA/REUTERS
Governador de Buenos Aires, Daniel Scioli, com a esposa ,Karina. Candidato é o favorito no pleito deste domingo (25)| Foto: MARTIN ACOSTA/REUTERS

Existe apenas um peronismo e ele será representado por Daniel Scioli nas próximas eleições presidenciais. Essa é a opinião da única parente de Evita Perón que milita na política argentina, sua sobrinha-neta Cristina Álvarez Rodríguez, ministra de governo da província de Buenos Aires, presidente da Fundação Evita e cotada para integrar um futuro Gabinete.

Nesta entrevista, ela afirma que “se ganhar, Scioli fará um governo peronista e progressista”.

Macri trava última cruzada contra eleição de Scioli no primeiro turno

Na reta final de uma campanha longa e desgastante, o prefeito de Buenos Aires e candidato à Presidência da Argentina pela aliança opositora Mudemos, Mauricio Macri, não consegue esconder o cansaço, mas, nem por um minuto, pensa em interromper a frenética agenda em busca dos votos.

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Como a senhora vê o peronismo 70 anos depois de seu nascimento?

São poucos os movimentos políticos que podem mostrar a vitalidade do nosso depois de 70 anos de domínio da política e da cultural. Nos últimos 12 anos, alcançamos transformações com fortalecimento institucional, a recuperação do papel do Estado e a redistribuição de direitos. Agora, queremos continuar trabalhando para poder concretizar o que ainda falta, e as chaves desse desenvolvimento encontram suas razões de ser nas raízes históricas do peronismo: a redefinição da cidadania a partir de um contexto social mais amplo, aprofundando a participação de todos os argentinos na vida econômica, com uma efetiva realização e exercício dos direitos políticos e sociais.

O que mudou no peronismo em 70 anos?

Alguns historiadores insistem em dividir o peronismo em várias partes, um, dois, três peronismos, dependendo do contexto. No entanto, é importante entender que existe apenas um, aquele que representa o trabalhador. O peronismo chegou para romper com o traçado histórico que a oligarquia vinha desenhando desde a construção de um Estado nação e que excluía os setores populares.

Nosso movimento sobreviveu a diferentes contextos: governo, resistência, exílio, ilusões pedagógicas para “desperonizar” a sociedade, ditadura, perseguição, tortura e desaparecimento. Porém, nos momentos mais adversos as bandeiras continuavam de pé.

Votos peronistas decidirão as eleições argentinas

A campanha pela sucessão de Cristina Kirchner confirmou que o peronismo, movimento político surgido há exatos 70 anos, continua dominando, de forma clara e contundente, o cenário político local.

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O que é o peronismo para a senhora?

O peronismo é parte de minha história familiar, mas vai além dela. A militância faz parte de minha vida desde pequena, acompanhando meus pais em manifestações, atos. Evita sustentava que o peronismo era a fé popular transformada em partido. Setenta anos depois sabemos que é a divisão de águas em nossa História contemporânea.

Scioli seria um governo mais peronista ou mais kirchnerista?

Será principalmente um governo de diálogo e busca de consensos, ancorado no peronismo com o projeto da Frente para a Vitória (liderada por Cristina). Scioli fará um governo peronista e progressista, que vai aprofundar o que foi feito por Néstor e Cristina e corrigir o que for necessário. O peronismo é, sobretudo, um movimento coletivo.

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