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Paleontologia

Seca nos pampas argentinos revela presença de fósseis pré-históricos

País já é conhecido pela copiosa quantidade de fósseis. Animais viveram entre 10 mil e 2 milhões de anos atrás

A falta de chuva deixou a paisagem dos pampas com ar de caatinga - prejuízo para o campo. Mas para os moradores de Roque Perez, cidade a 130 quilômetros de Buenos Aires, surgiu a chance de uma rara descoberta de fósseis.

Milhares de anos atrás, mamutes, tigres, ursos e outros mamíferos gigantes viviam nessa região que era uma espécie de pântano. Com a maior seca dos últimos 70 anos, o leito do Rio Salgado ficou quase sem água, e os fósseis desses animais pré-históricos foram achados na superfície.

Chamados por moradores locais, os cientistas logo chegaram e retiraram um tesouro do leito do rio: pedaços de ossos com idade entre 10 mil e 2 milhões de anos.

Dentro do saco de gesso ainda está o esqueleto de um dos nove gliptodontes - primo gigante do tatu, com três metros de altura e peso de uma tonelada e meia - encontrados em Roque Perez.

Também foi no rio um esqueleto quase completo de megatério - um bicho-preguiça de quase cinco metros de altura. Uma cabeça, que parecia de elefante, era na verdade de um Stegomastodon, um animal herbívoro.

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