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James Mattis, secretário da Defesa dos EUA, discursa, tendo vice-presidente Mike Pence ao fundo | CHIP SOMODEVILLAAFP
James Mattis, secretário da Defesa dos EUA, discursa, tendo vice-presidente Mike Pence ao fundo| Foto: CHIP SOMODEVILLAAFP

Pela primeira vez, o secretário de Defesa dos Estados Unidos, James Mattis, 67, visita a América do Sul. Na próxima segunda-feira (13), ele terá reuniões, em Brasília, com os ministros Joaquim Silva e Luna, da Defesa, e Aloysio Nunes Ferreira, das Relações Exteriores. Em discussão, estarão alternativas para avançar na cooperação nas áreas técnica, científica, político-militar e indústria de defesa. As informações são da Agência Brasil.

 Em tempos de paz, as parcerias entre os dois países são para troca de conhecimento, treinamento de militares e aperfeiçoamento de técnicas e informações, segundo especialistas que acompanham o assunto. 

 Na visita, Mattis deverá participar de reuniões dos grupos de Diálogo Político-Militar e da Indústria de Defesa. O esforço é para ampliar os mecanismos de cooperação bilateral para elevar o comércio na área. 

 O Brasil e os Estados Unidos não mantêm acordos de aliança militar. Quando há esse tipo de acordo, os dois países negociam ações militares, com planejamento de exercícios de guerra defensivos e ofensivos. 

 Histórico 

Com amplo mercado de consumo na área de defesa e armamentos, os Estados Unidos estão entre os principais importadores do Brasil, assim como os brasileiros compram dos norte-americanos. 

 No momento, os norte-americanos negociam a compra de 300 aeronaves Embraer EMB-314, conhecidas como Super Tucano –um monomotor para treinamento avançado. Também há um comércio intenso de armas de fogo de pequeno porte. 

 A partir dos anos 2000, o Brasil e os Estados Unidos intensificaram o intercâmbio de experiências por meio de grupos de diálogo, que possibilitaram incrementar o comércio e o desenvolvimento de projetos comuns. 

 General da reserva do Corpo de Fuzileiros Navais dos Estados Unidos, Mattis foi nomeado para a Defesa em 2016. Como militar da ativa, foi chefe do Comando Central das Forças Armadas, coordenando ações no Oriente Médio, na África e na Ásia.

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