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O secretário-geral da Otan, Mark Rutte, instou nesta quinta-feira (11) os países membros da aliança militar a aumentarem rapidamente os gastos com defesa e a produção de armamentos para uma eventual guerra com a Rússia, alertando que os aliados são "os próximos alvos do Kremlin".
Nesse sentido, Rutte enfatizou que os países membros da organização precisam se preparar para uma guerra "na escala da que nossos avós enfrentaram", uma referência à Primeira e à Segunda Guerra Mundial.
O secretário-geral da OTAN afirmou que os aliados devem permanecer "fortes, confiantes e resolutos" diante da ameaça russa, mas sem se acomodarem, porque, segundo ele, "as forças obscuras da opressão estão em movimento novamente".
Segundo o líder da aliança militar, o conflito é iminente. "A Rússia trouxe a guerra de volta à Europa. E nós precisamos estar preparados. É hora de agir", disse.
A Rússia se tornou ainda mais descarada do que no início da guerra, na opinião de Rutte, tanto em relação à Ucrânia quanto à Otan, e o ditador russo, Vladimir Putin, mais uma vez arrastou Moscou "para o negócio de construção de impérios".
Ele também apontou que, enquanto Putin tenta destruir a Ucrânia, está devastando simultaneamente seu próprio país, já que a guerra somente neste ano resultou em uma média de 1.200 baixas russas por dia.
Em sua mensagem de alerta, o secretário-geral da organização instou os aliados a aumentarem o mais rápido possível os gastos militares para os 5% acordados na última cúpula da Otan e a acelerarem a produção de armamentos para que as forças armadas da aliança tenham capacidade suficiente para manter a segurança.
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