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Visão geral da região onde 33 mineiros ficaram presos no Chile. | REUTERS/Luis Hidalgo
Visão geral da região onde 33 mineiros ficaram presos no Chile.| Foto: REUTERS/Luis Hidalgo

A escavação do túnel pelo qual devem ser resgatados os 33 mineiros presos no fundo de uma mina no norte do Chile teve uma pequena interrupção ontem, por causa de uma falha geológica na montanha. Além disso, as equipes preparam uma segunda sonda que poderia acelerar o resgate e deve começar a operar no próximo final de semana.

O trabalho da primeira sonda foi interrompido quando já havia perfurado 25,6 metros, ao ser detectada uma fenda na rocha. Mas, após se cimentar a escavação, para assegurar suas paredes, as tarefas foram retomadas em pouco tempo e hoje o buraco já havia superado os 30 metros de profundidade.

O engenheiro encarregado da operação, André Sougarret, disse que contratempos desse tipo eram previstos. A perfuração está prevista para durar entre três e quatro meses. A nova máquina deve chegar na noite de hoje à mina de ouro e cobre situada 850 quilômetros ao norte da capital. A empresa proprietária, como outras que têm participado das perfurações, executa os serviços gratuitamente.

Ainda que a mina San José seja de uma empresa privada, criticada fortemente pela falta de medidas de segurança, as tarefas de resgate têm sido realizadas pela estatal Codelco. Nos dias anteriores, foi preparado o terreno para a montagem da segunda máquina, que poderia em dois meses alcançar o refúgio dos 32 mineiros chilenos e um boliviano. Eles estão refugiados na mina desde que um acidente em 5 de agosto bloqueou a saída.

Artistas e membros de entidades religiosas foram hoje ao local. Outra visita foi do cardeal arcebispo de Santiago, Francisco Javier Errázuriz, que realizará uma missa no chamado Acampamento Esperança, formado por barracas dos familiares e do governo. Muitos dos familiares instalaram verdadeiros santuários com figuras religiosas e velas acesas no empoeirado terreno perto da entrada da mina.

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