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O reator 4 da usina nuclear de Oi, no centro do Japão, voltou neste sábado a fornecer energia atômica após ter sido reativado na última terça-feira e se transformar no segundo a entrar em funcionamento no país após a crise em Fukushima.

A unidade 4 de Oi, capaz de gerar até 1,18 milhão de quilowatts, deverá alcançar sua plena operabilidade no próximo dia 25, segundo a operadora da central, Kansai Electric Power (KEPCO).

A companhia já reativou, no último dia 1º, a unidade número 3 de Oi, que entrou em pleno funcionamento oito dias depois, pondo um fim à interrupção de fornecimento de energia elétrica por usinas nucleares, o que acontecia desde 5 de maio.

A reativação dos reatores nucleares aconteceu depois que o governo japonês advertiu sobre a possibilidade de que, sem energia atômica, a região de Kansai, uma das mais povoadas do país e na qual está a central de Oi, pudesse sofrer "apagões" no verão.

Depois da crise nuclear em Fukushima, os 50 reatores em atividade no país foram desligados paulatinamente para passar por testes obrigatórios que garantiriam sua segurança frente a catástrofes naturais similares à de março de 2011.

Antes do acidente na central de Fukushima, o país obtinha cerca de 30% de sua eletricidade das usinas nucleares, por isso a paralisação de todos os reatores forçou o Japão a ampliar as atividades de suas centrais térmicas e a aumentar as importações de petróleo e gás.

A decisão de retomar as usinas nucleares gerou muitos protestos no país. O mais recente, realizado na última segunda-feira em Tóquio, reuniu cerca de 150 mil pessoas, segundo os organizadores, que pediram ao primeiro-ministro, Yoshihiko Noda, a desnuclearização do arquipélago.

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