Seis carros-bomba explodiram em Bagdá nesta segunda-feira (6), matando ao menos 37 pessoas e ferindo várias outras, no que autoridades norte-americanas e iraquianas disseram ter sido uma ação coordenada de militantes da Al Qaeda.
Uma explosão em um mercado popular a leste de Bagdá matou pelo menos 12 pessoas e feriu 65 na populosa região de Sadr City.
Outro carro-bomba explodiu em uma movimentada rua do centro de Bagdá, próximo a um grupo de trabalhadores, matando seis pessoas e ferindo 17, segundo a polícia.
Horas depois, o bairro de Um al-Maalif, ao sul de Bagdá, foi atingido por duas explosões em um mercado, matando 12 e ferindo 32 pessoas.
"A explosão causou grandes danos a edifícios e até feriu algumas crianças", disse o lojista Abdul-Jabar Saad sobre o ataque, que ele testemunhou. "Deus amaldiçoe essas pessoas."
A última onda de atentados reforça os desafios enfrentados pelas forças de segurança iraquianas, enquanto tropas de combate norte-americanas se preparam para se retirar do país em 31 de agosto de 2010.
A violência vem caindo no Iraque a níveis não vistos desde a invasão dos EUA ao país, em 2003, mas militantes, especialmente sunitas da Al Qaeda, continuam a promover grandes ataques a bomba, principalmente na capital e no norte.
Evitar que carros bomba explodam em áreas movimentadas de Bagdá - um confuso labirinto de prédios degradados e muros de concreto com milhares de pessoas - é praticamente impossível.
Os ataques ocorrem após uma semana de prisões em Bagdá de árabes sunitas conhecidos como Conselhos Despertadores, ou Majalis al-Sahwa em árabe, promovidas pelo governo xiita.
"A explosão causou grandes danos a edifícios e até feriu algumas crianças", disse o lojista Abdul-Jabar Saad sobre o ataque, que ele testemunhou. "Deus amaldiçoem essas pessoas."
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