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Guerra no Oriente Médio

Seis soldados de Israel morrem após explosão e ataque em Gaza e na Cisjordânia

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O exército israelense durante operação em Gaza. (Foto: ATEF SAFADI/EFE/EPA)

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Seis soldados de Israel foram mortos nesta quinta-feira (18) em dois ataques distintos: uma explosão em Rafah, no sul da Faixa de Gaza, e uma ação armada no posto de fronteira de Allenby, entre a Cisjordânia e a Jordânia.

As mortes, ocorridas em meio à intensificação da guerra de Israel contra o Hamas, elevaram para 469 o número de militares mortos desde o início da operação terrestre israelense em Gaza.

No primeiro incidente, em Rafah, quatro soldados das Forças de Defesa de Israel (FDI) perderam a vida e outros três ficaram feridos após a detonação de um artefato explosivo contra um veículo militar. As vítimas foram identificadas como o major Omri Chai Ben Moshe, de 26 anos; o tenente Eran Shelem, 23; o tenente Eitan Avner Ben Itzhak, 22; e o tenente Ron Arieli, 20. Todos integravam o chamado Batalhão Dekel.

Segundo investigação inicial, a explosão atingiu um veículo que acompanhava um trator blindado D9 durante operações de varredura em Rafah.

Horas depois, na passagem de Allenby, um motorista jordaniano de um caminhão de ajuda humanitária abriu fogo contra soldados israelenses ao atravessar o posto de controle. O agressor, identificado como Abd al-Mutalib al-Qaisi, de 57 anos, matou o coronel da reserva Yitzhak Harosh, de 68 anos, e o sargento Oran Hershko, de 20 anos, antes de ser abatido por seguranças.

O Ministério das Relações Exteriores de Israel responsabilizou diretamente a retórica hostil vinda do país vizinho pelo ataque: “Israel facilita a ajuda humanitária para Gaza, e os terroristas a exploram para assassinar israelenses”, declarou a chancelaria. A pasta classificou o episódio como “mais um resultado da vil incitação na Jordânia” e da “campanha de mentiras ecoada pelo Hamas”.

Já o governo jordaniano anunciou a abertura de investigação e divulgou nota na qual “condena e rejeita” o ataque, qualificando-o como violação do direito internacional e prejudicial à própria capacidade do país de enviar suprimentos à Faixa de Gaza.

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