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Campanha das primárias começa a todo o vapor nos EUA

A briga entre os estados para adiantar a data das votações se transformou em uma acirrada competição.

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O pré-candidato republicano à Presidência dos EUA Rudolph Giuliani driblou habilmente a espinhosa questão do aborto em um discurso na terça-feira a cristãos conservadores, um eleitorado essencial para suas ambições políticas.

O ex-prefeito de Nova York, o republicano mais bem colocado nas pesquisas, não mencionou o aborto nenhuma vez em seu pronunciamento de 30 minutos na Universidade Regent, do pastor evangélico Pat Robertson, nem foi perguntado sobre o tema quando a platéia pôde questioná-lo.

Mas Giuliani, único pré-candidato republicano que apóia o direito ao aborto, admitiu haver diferenças com a platéia de cerca de 650 pessoas, que chegou a aplaudi-lo de pé.

"Não esperem concordar comigo em tudo, porque isso não seria realista. Eu não concordo comigo em tudo", brincou. "Mas se vocês concordarem comigo em coisas suficientes e acharem que tenho a capacidade de liderar, então talvez eu seja a pessoa que vocês podem apoiar."

Além da questão do aborto, Giuliani também tem posições que incomodam os conservadores a respeito de direitos dos homossexuais e restrições ao porte de armas.

Cerca de 60 milhões dos 300 milhões de norte-americanos se dizem evangélicos, um eleitorado habitualmente cativo dos republicanos.

"Os conservadores sociais não podem eleger um presidente, mas certamente podem evitar que um seja eleito", disse Tony Perkins, presidente do Conselho de Pesquisas da Família, de Washington, que tem fortes ligações com os evangélicos.

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