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Poucas horas antes do fim do prazo, o Senado dos Estados Unidos aprovou nesta sexta-feira (14) a extensão do financiamento do governo federal até o final de setembro.
Dessa forma, a casa evitou a paralisação da gestão do país, que aconteceria se o texto não fosse aprovado até a zero hora de sábado (15).
Foram 54 votos favoráveis ao projeto de lei e 46 contrários. Agora, a matéria segue para sanção do presidente Donald Trump.
Após três dias tensos, nos quais, após a aprovação do texto na Câmara na terça-feira (11), a oposição democrata ameaçou bloqueá-lo no Senado, a disputa começou a ser resolvida ontem, quando o líder democrata na casa, Chuck Schumer, disse que votaria a favor da tramitação do projeto.
No Senado americano, existe o chamado filibuster, isto é, um mecanismo de obstrução que permite que o partido com minoria na casa impeça que projetos de lei sigam para votação.
A tramitação de cada projeto precisa do apoio de ao menos 60 dos cem senadores para que o texto seja votado em plenário. Como a maioria republicana tem apenas 53 cadeiras, precisaria do apoio de democratas para que o projeto avançasse para votação – o que ocorreu mais cedo, quando a continuidade da tramitação da matéria foi aprovada com 62 votos favoráveis e 38 contrários.
Para marcar uma posição, vários democratas que votaram a favor da tramitação depois foram contra o projeto na votação final – caso do próprio Schumer.
A proposta prevê uma ligeira redução no financiamento em relação ao ano passado, mas com um aumento nos gastos militares de US$ 6 bilhões e de US$ 485 milhões para a agência de Imigração e Alfândega dos EUA (ICE, na sigla em inglês).
