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Para Bush, saída do Iraque seria "devastadora"

Ao marcar o quarto aniversário da guerra no Iraque, o presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, advertiu os norte-americanos na segunda-feira que uma retirada precipitada das tropas teria consequências devastadoras para a segurança dos EUA

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O Senado dos Estados Unidos votou nesta quarta-feira (16) contra uma emenda que previa a retirada das tropas do Iraque para 1º de abril de 2008, e destinava fundos para financiar as operações relacionadas com sua proteção.

Esta emenda, que foi derrubada pelo Senado, em uma votação não vinculativa, por 67 votos a 29, era patrocinada pelo líder da maioria democrata nessa Casa, Harry Reid, e pelo senador democrata Russ Feingold.

O Senado tinha previsto votar uma segunda emenda, também promovida Reid, junto ao senador Carl Levin.

No entanto, Levin decidiu retirá-la, pelas ameaças de veto da Casa Branca.

Esta segunda medida atribuía mais de US$ 120 bilhões às guerras no Iraque e no Afeganistão, mas pedia que a retirada tivesse início no próximo mês de outubro.

Momentos antes da votação, Hillary Clinton, pré-candidata democrata às eleições presidenciais de 2008, indicou que se opunha ao estabelecimento de um calendário para a retirada das tropas, mas que apoiava a emenda "para manter a unidade do partido".

"Como partido unido que somos, devemos trabalhar juntos, com clareza de intenções e metas, para começar a trazer as tropas para casa, e acabar com esta guerra", explicou Clinton.

Por sua parte, Barack Obama, outro dos pré-candidatos democratas, assinalou que preferiria um plano que oferecesse maior flexibilidade, mas que, apoiando a medida, enviava ao governo iraquiano, ao presidente (George W. Bush) e "aos companheiros republicanos", a mensagem de que já é hora de mudar o rumo.

No entanto, o Senado votou hoje a favor de uma medida defendida pelo senador republicano John Warner, que condiciona novas ajudas para reconstruir o Iraque aos progressos obtidos por Bagdá em relação à estabilidade política e à segurança.

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