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Votação simbólica

Senado dos EUA aprova resolução para barrar tarifas do governo Trump ao Canadá

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O Capitólio, sede do Legislativo dos EUA, em Washington (Foto: EFE/EPA/WILL OLIVER)

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O Senado dos EUA aprovou uma resolução, nesta quarta-feira (2), reprovando as tarifas de 25% impostas pelo governo de Donald Trump contra importações do Canadá.

A proposta recebeu apoio bipartidário, num momento em que o Partido Republicano controla a casa. Quatro senadores da legenda de Trump apoiaram a causa: Rand Paul, Susan Collins, Lisa Murkowski e McConnell.

Apesar da aprovação no Senado, é improvável que a Câmara dos Deputados endosse o documento, tornando-o apenas um apelo simbólico de crítica à agenda econômica da Casa Branca.

A votação do Senado ocorreu logo após Trump anunciar seu plano tarifário do “Dia da Libertação” e foi apertada, com um resultado de 51 votos favoráveis à resolução contra 48 congressistas que rejeitaram a posição.

As novas tarifas estão previstas para entrar em vigor nos próximos dias. O presidente declarou a "independência econômica" do país em um grande evento no roseiral da Casa Branca. "Este é um dos dias mais importantes, em minha opinião, da história dos EUA. É a nossa declaração de independência econômica", disse Trump, que apelidou esta quarta-feira como o "dia da libertação".

A Casa Branca anunciou uma taxa global de 10% a ser aplicada a todos os países, além de acréscimos personalizados com a relação comercial que os EUA têm com cada nação.

Trump decidiu nesta quarta-feira aliviar o México e o Canadá ao estender a pausa que havia determinado há um mês para os produtos abrangidos pelo acordo de livre comércio USMCA, informou a Casa Branca em um comunicado.

Na nota, a Casa Branca não explicou por quanto tempo a pausa será válida, nem deu detalhes sobre os motivos dessa decisão.

Em 4 de março, Trump impôs tarifas de 25% sobre as exportações de Canadá e México, mas estabeleceu uma moratória de um mês sobre os produtos desses dois países cobertos pelo acordo de livre comércio USMCA, que inclui desde produtos agrícolas até autopeças e alguns tipos de maquinário.

O fim dessa moratória foi esta quarta-feira, de modo que os EUA poderiam ter começado a aplicar tarifas aos produtos cobertos pelo USMCA, o que teria efetivamente anulado o tratado. No entanto, o país decidiu não fazê-lo no momento, de acordo com a Casa Branca.

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