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Estados Unidos

Senador democrata viaja a El Salvador para tentar libertar deportado por engano

O senador americano Chris Van Hollen, do Partido Democrata, disse que imigrante de El Salvador “foi sequestrado ilegalmente e precisa voltar para casa” (Foto: EFE/EPA/Andrew Harnik/POOL)

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O senador americano Chris Van Hollen, do Partido Democrata, viajou nesta quarta-feira (16) para El Salvador para tentar libertar um salvadorenho que foi deportado por engano para o país centro-americano pelo governo do presidente republicano Donald Trump.

O senador é de Maryland, estado onde mora a família do salvadorenho Kilmar Abrego Garcia.

“Desembarquei em San Salvador há pouco e aguardo ansiosamente a reunião com a equipe da embaixada dos EUA para discutir a libertação do senhor Abrego Garcia”, escreveu Van Hollen no X.

“Também espero me reunir com autoridades salvadorenhas e com o próprio Kilmar. Ele foi sequestrado ilegalmente e precisa voltar para casa”, acrescentou o senador.

De acordo com informações da CNN, o diretor de comunicações da Casa Branca, Steven Cheung, disse que a viagem de Van Hollen a El Salvador é “uma vergonha completa”.

Uma juíza federal de Maryland determinou na semana retrasada que Garcia, enviado para o país centro-americano num dos voos de deportação acordados entre a gestão Trump e a do presidente de El Salvador, Nayib Bukele, deveria ser trazido de volta aos Estados Unidos.

Um juiz de imigração havia estabelecido que Garcia não poderia ser deportado para El Salvador, porque corria risco de perseguição.

Dias depois da decisão da juíza de Maryland, a Suprema Corte dos Estados Unidos decidiu que o governo Trump deve “facilitar” a volta ao país do salvadorenho.

Porém, a gestão do republicano, embora tenha admitido o erro, disse que não tem como trazer Garcia de volta, e Bukele, em encontro com Trump na Casa Branca na segunda-feira (14), afirmou que não pretende enviar o salvadorenho para os Estados Unidos.

O presidente de El Salvador e o governo americano insistem que Garcia integra a gangue MS-13, mas ele não tem acusações ou condenações criminais contra si.

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