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Referendo

Separatistas ucranianos vão às urnas no leste do país

A voluntária Vera Pozhidaeva mostra que em Lugansk está tudo pronto para o referendo | Valentin Ogirenko/Reuters
A voluntária Vera Pozhidaeva mostra que em Lugansk está tudo pronto para o referendo (Foto: Valentin Ogirenko/Reuters)

A Ucrânia dará hoje mais um passo rumo ao caos: em duas regiões do leste do país – Donetsk , a mais populosa, com 11 cidades, e Luhansk – rebeldes pró-russos vão às urnas num referendo dispostos a declarar independência. E vão fazer isso apesar de seu grande protetor, o presidente russo Vladimir Putin, ter pedido para que adiem a votação. Eles não reconhecem o governo central de Kiev, capital da Ucrânia. Putin também não.

O presidente interino do país, Oleksandr Turchynov, também advertiu a população a respeito da autodestruição da soberania da nação. Em um comentário publicado no site presidencial ontem, Turchynov disse que os incentivadores da independência do leste "não entendem que essa [a independência] causaria uma completa destruição da economia, dos programas sociais e da vida em geral para a maior parte da população".

A votação deste domingo pede a aprovação da declaração da soberania das repúblicas nas regiões de Donetsk e Luhansk, onde insurgentes tomaram prédios do governo no início de abril e entraram em confronto com as forças de segurança do governo interino de Kiev. Os rebeldes, que dizem defender os direitos da população de russos étnicos, pedem uma maior aproximação com o governo de Vladimir Putin.

Na sexta-feira, em meio aos confrontos, pelo menos sete pessoas morreram em Mariupol. A cidade permaneceu isolada neste sábado, com barricadas de pneus bloqueando algumas ruas do centro da cidade.

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