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Violência

Seqüência de ataques deixa mais de 140 mortos na Somália

Neste domingo, oitavo dia consecutivo de ataques coordenados por milícias rebeldes na Somália, a força de paz que defende a restauração do poder e o combate ao terrorismo no país reforçou as blitz de fronteira e o policiamento no entorno da capital Mogadício até o distrito de Afgoie, na região de Shabellem, ao sul da Somália.

Em pouco mais de uma semana, os conflitos entre as tropas de governo e as milícias rivais da Somália já deixaram 148 mortos. Segundo autoridades locais, já passa de 300 o número de feridos nos ataques de militantes ligados a grupos terroristas internacionais, entre eles a Al Qaeda.

No sábado, um porta-voz da Aliança Antiterrorista somali revelou, em entrevista coletiva, que os acessos à capital foram bloqueados em uma tentativa de controlar o chamado "movimento terrorista suspeito" em Mogadício, que ataca civis e militares com morteiros, granadas e de artilharia pesada. O coronel da aliança de paz, Abdi Qeybdid, chegou a assumir que contradiz a promessa feita à população somali em 2005, ao sair de uma prisão na Suécia, de que não combateria os militantes islâmicos armados para prevenir embates de uma guerra civil.

A cidade somali de Mogadício foi mundialmente comentada em 1993, quando mais de 150 militares americanos se retiraram da Somália depois que 18 soldados foram mortos em uma frustrada operação especial. O incidente serviria, anos depois, de inspiração ao diretor Ridley Scott, no longa-metragem "Black Hawk down" (Falcão Negro em perigo).

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