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Uma série de ataques terroristas resultou em pelo menos nove mortos mortos, 21 feridos e oito desaparecidos no Egito nos últimos dois dias. Nos incidentes mais graves desta quinta-feira (13), dois policiais e três militares foram executados na Península do Sinai por homens armados, horas depois de um ataque a um navio de guerra egípcio deixar cinco feridos e oito desaparecidos. Além disso, uma bomba explodiu no metrô do Cairo, ferindo ao menos 16 pessoas e levando o temor de atentados à capital egípcia.

O primeiro confronto ocorreu ainda na quarta-feira. Quatro barcos de pesca se aproximaram do navio e abriram fogo a cerca de 70 quilômetros da costa da província de Damietta, no Nordeste do país, perto do Canal de Suez. Cinco militares ficaram feridos e oito estão desaparecidos, podendo estar mortos.

Os militares contra-atacaram, matando quatro dos agressores e destruindo os barcos usados por eles. Segundo as autoridades, 32 suspeitos foram detidos e serão interrogados. Aviões sobrevoam o local procurando suspeitos e ajudando na busca a desaparecidos. Ninguém assumiu a responsabilidade pela ação e, embora seja uma área usada por contrabandistas, confrontos desse tipo são raros.

"As operações de busca e resgate levaram ao hospital militar cinco marinheiros feridos, mas oito permanecem desaparecidos e os trabalhos continuam", informou a agência Mena.

Horas depois, já nesta quinta-feira, dois atentados deixaram cinco mortos no Sinai. De acordo com as forças de segurança, dois policiais foram retirados à força de sua viatura e executados na cidade de Sheikh Zuweyid. Em outro ataque, homens armados mataram três militares que estavam em um táxi na cidade fronteiriça de Rafah. A região Norte do Sinai está em estado de emergência desde que um ataque matou 31 soldados em uma barreira do Exército no mês passado.

Também nesta quinta, no Cairo ao menos quatro pessoas ficaram feridas na explosão de uma bomba artesanal em uma composição do metrô. Outras 12 pessoas se feriram durante a confusão causada pelo atentado.

Desde que o Exército derrubou o presidente Mohamed Mursi em julho de 2013, os atentados aumentaram no Egito. Mursi era ligado à Irmandade Muçulmana e vários membros do grupo foram presos e condenados após a sua derrubada. Os ataques contra os militares geralmente são reivindicados pelos islamistas, que afirmam querer vingar a repressão a partidários do ex-presidente que já deixou mais de 1.400 mortos.

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