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As autoridades de Serra Leoa proibiram as festas públicas de Natal e do Ano Novo para impedir a expansão da epidemia de ebola no país, onde já foram confirmadas 1.648 mortes por causa da doença.

O anúncio foi feito pelo diretor da Comissão Nacional de Resposta contra o Ebola, Paolo Conteh, informou nesta sexta-feira a versão digital do jornal Awoko Newspaper.

A população deverá passar as festas natalinas em casa, com suas famílias, enquanto as ruas serão patrulhadas por soldados, advertiu Conteh.

Na mesma linha, o presidente de Serra Leoa, Ernest Bai Koroma, pediu aos líderes e chefes tribais que impeçam as práticas tradicionais para pôr fim ao surto de ebola no país. "A doença começou na fronteira e agora está na cidade. Cerca de duas mil pessoas morreram pelo surto", lamentou.

Apesar da ajuda internacional, os casos seguem aumentando, sobretudo em Western Área, Port Loko e Bombali, detalhou o presidente. As escolas seguem fechadas, as pessoas continuam morrendo e a economia se desacelerou por causa da restrição da movimentação dentro do país, acrescentou Koroma.

De acordo com os últimos dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), Serra Leoa registrou 8.014 casos de ebola (6.457 deles confirmados e o restante suspeito), dos quais 1.857 morreram (1.648 confirmados).

A epidemia que afetou neste ano o oeste da África, sobretudo a Serra Leoa, a Libéria e a Guiné, acumula 6.533 mortos em um total de 18.118 pessoas infectadas, incluindo os casos suspeitos, afirma a OMS.

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