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Polícia bloqueando acesso de manifestantes da CGT a uma ponte durante ato de janeiro
Polícia bloqueando acesso de manifestantes da CGT a uma ponte durante ato de janeiro| Foto: EFE/ Juan Ignacio Roncoroni

Os sindicalistas argentinos da Confederação Geral do Trabalho (CGT), organização vinculado ao peronismo, decidiu convocar nesta quinta-feira (11) uma nova greve geral para o dia 9 de maio, com uma primeira manifestação ocorrendo no dia 1º do mesmo mês, devido ao Dia Internacional dos Trabalhadores.

Essa será a segunda greve geral que a confederação organiza contra o governo libertário de Javier Milei e suas políticas de reestruturação econômica da Argentina. A primeira greve organizada pelo sindicato peronista ocorreu em janeiro.

A convocação para a nova greve ocorre em uma semana onde representantes do governo e de centrais sindicais decidiram se reunir.

Nesta quarta-feira (10), a reunião realizada na Casa Rosada, que contou com a presença do ministro do Interior, Guillermo Francos, e dos principais líderes da CGT, o governo argentino apresentou aos sindicatos seu novo projeto de Lei de Bases e Pontos de Partida para a Liberdade dos Argentinos.

A primeira versão desse conjunto de normas, conhecido como "Lei Omnibus" (do latim, "para todos"), foi rejeitada no Congresso e está sendo reformulada pelo governo junto com uma proposta de reforma trabalhista.

Também na quarta-feira, um protesto organizado pelo Polo Obrero e outras organizações de esquerda levou a um fechamento do trânsito na Avenida 9 de Julio, no centro de Buenos Aires, o que levou à intervenção das forças de segurança do país por meio da ativação do “protocolo anti-piquete”, o que culminou em 11 pessoas presas.

"A Confederação Geral do Trabalho, com a presença de toda a sua diretoria, repudia a repressão ocorrida ontem (quarta-feira) nas proximidades do Ministério do Capital Humano", disseram fontes da CGT à Agência EFE.

O órgão de direção do sindicato também confirmou sua participação na próxima "Grande Marcha Universitária", que ocorrerá no dia 23 de abril.

Nos dois primeiros meses do governo de Milei, vários sindicatos se manifestaram contra suas medidas e convocaram diversas mobilizações e greves.

A CGT não realizou nenhum ato durante a gestão do peronista Alberto Fernández (2019-2023), responsável por agravar a crise econômica que assola a Argentina. (Com Agência EFE)

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