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Um ativista da oposição síria informou neste sábado (18) à Agência Efe que cerca de 40 corpos foram encontrados no povoado de Al Tal, na periferia de Damasco, que foi fortemente bombardeada pelas forças do regime de Bashar al Assad durante os últimos dias.

Omar Hamza explicou que as vítimas perderam a vida devido aos "bárbaros bombardeios" contra a cidade e que os habitantes estão reunindo os corpos para identificá-los e enterrá-los.

A notícia foi confirmada pelos Comitês de Coordenação Local (CCL), que disseram em comunicado que o número de corpos encontrados até o momento foi 40.

Já o Observatório Sírio de Direitos Humanos precisou este número entre 30 e 40 e informou que os mortos ainda não foram identificados.

Nos últimos dias, a oposição denunciou vários massacres, entre eles execuções sumárias perpetradas supostamente pelas forças governamentais, as mais graves nos arredores de Damasco.

Nesta zona do país, as forças governamentais bombardearam hoje as localidades de Dumair e Al Moadamiya com artilharia pesada. Na capital, foram atingidos os bairros de Al Qadam e Al Asali.

Enquanto isso, o regime prossegue com sua ofensiva militar para recuperar os bairros em mãos dos rebeldes em Aleppo, a segunda maior cidade da Síria e coração econômico do país.

O comandante-em-chefe do rebelde Exército Livre Sírio (ELS) em Aleppo, o coronel Abdulyabar Akidi, disse à Efe que os combates estão ocorrendo nas proximidades do aeroporto.

Além disso, foram registrados bombardeios no bairro de Al Shaar, uma das fortificações rebeldes. Caças atacaram a cidade de Adnan, na província de Aleppo.

Também ocorreram enfrentamentos entre os rebeldes e as tropas leais ao presidente Assad na província de Deir ez Zor.

Os CCL informaram que o número de mortos neste sábado, sem contar os corpos encontrados em Al Tal, foi de 34: treze em Damasco e seus arredores, dez em Aleppo, cinco em Deir ez Zor, quatro em Homs e um em Idlib e Deraa.

Violência

A violência persiste na Síria apesar do crescente isolamento internacional do país, que foi expulso há três dias da Organização da Cooperação Islâmica (OCI), e dos últimos esforços mediadores.

Ontem, o diplomata argelino Ladjar Brahimi foi nomeado novo enviado especial da ONU e da Liga Árabe para a Síria, coincidindo com o fim da missão dos observadores internacionais no país.

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